As datas em questão são mais umas das tantas hipocrisias do homem e da sua macabra obra:
o Mercado de Consumo. Basta ver e ouvir os resmungos dos consumidores que agora vão suar sangue para pagar as contas contraídas no fim do ano. É assim desde muito tempo. As pessoas valem pelo que possuem e se tem capacidade de presentear.
Amigo é aquele que te deseja o bem, a paz e a felicidade, torce que os 365 dias do ano te sejam maravilhosos, não apenas feliz natal, feliz ano novo.
Um comentário:
Em antropologia estudamos os "Ritos de Passagem" à que o Homem experiencia no seu existir são marcadores de crescimento, maturação, evolução tanto da espécie quanto do indivíduo. Lembro que o "sarampo", há alguns anos, era um "marcador". Própria da infância, a doença fazia marcas na pele, que sumiam, e na consciência, marcando a personalidade num adeus à infância.
A ciência do Homem demonstra que os ritos de passagem sempre existiram e sempre existirão enquanto existir o Homem e, são fundamentais àquela evolução, maturação, crescimento. Dizem também, os antropólogos, que aos ritos ajuntam-se os Tótens. Cruzam séculos, milênios. O tóten da sociedade atual é o consumo, que deturpa o sentido histórico e a origem de rituais vitais aos indivíduos e culturas a que se vinculam. Natal e Ano Novo têm importante papel no aperceber-se do homem e na construção da cultura humana aonde quer que ela se manifeste.
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