quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SER...

Poi é, ser pobre não é defeito. Ser rico, também não é virtude. Aliás, nem todos possuem a mesma "estrela" de nascer num berço esplendido de ouro, ou com a bunda virada para a lua. E desde que  o planeta terra é um mundo real e social, tem as suas divisões: aqueles que tem muito, aqueles que tem pouco e aqueles que não tem nenhum pouco. Aí surge a divisão de classes na sociedade humana, os que tem muito, não sabem ou fazem que não sabem da existência das outras duas classes. A que tem pouco, inveja a que tem muito e os que não tem nenhum pouco, roubam de quem tem um pouco, porque, roubar dos que tem muito, dá cadeia ou morte.
Os muito pobres quando possuem um documento, é a carteira profissional, só para provarem que existem. Trabalho que é bom, nem pensar, é exigido experiência e eles nunca foram soldados do exército do SM(salário mínimo) e não tiveram instrução de capacitação para exercer uma profissão digna, apenas para viver.
Agora, entre os próprios ricos, existem muitas divisões: aqueles que são ricos de verdade; aqueles que possuem o suficiente para serem considerados como tais e aqueles outros, que com uma quantia superficial conseguem manter à tona da sociedade com as mãos agarradas no cabide do mundo dos ricos, e os pés afundados na lama da pobreza, seja ela financeira ou espiritual.
Mas no fundo, creiam: o pobre tem mais motivos para ser feliz que muitos ricos que existem por aí. Claro que existem exceções. Rico fala da valorização do dólar e do euro, dos investimentos imobiliários, dos carrões, fins de semana em Paris, Europa.
Já o pobre, coitado, reclama do gol que o seu time do coração sofreu, do capítulo da novela da globo, do magro Faustão, Datena, dos milagres do Edir Macedo, da cachaça que aumentou, do tênis que não serve mais nos pés do filho, o barriga de vermes cresceu e do salário que é mais curto do que coice de porco.
Numa roda de trabalhadores humildes, no botequim, num bairro de periferia, numa vila abandonada pela administração pública, num lar pobre demais, em todos esses lugares não existe dinheiro, existe sim a felicidade genuína, sem malícias, floreada de ilusões, sonhos e fantasias.
Meus amigos gostariam de ser ricos. Mas o que seria dos ricos se todos fossem ricos? E o que seria dos pobres se todos fossem pobres?
Bem, o mecanismo do mundo é Deus, e só ele sabe como consertar as coisas erradas. Se está deixando assim, como se apresenta hoje, é porque as engrenagens estão rodando direitinho. E, se rodam direitinho, o negócio é não deixar parar.
O rico e o pobre possuem apenas um pensamento em comum: GANHAR MAIS.

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